Monteiro Lobato Patrono da nossa Biblioteca

Monteiro Lobato - Patrono da nossa Biblioteca

Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor. Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil: homenagem a Hans Christian Andersen

 
André Spinola e Castro
O Patinho Feio, Polegarzinha, o Valente Soldadinho de Chumbo. Provavelmente você já leu alguma destas histórias para os seus filhos. E provavelmente elas fazem parte de sua infância. Pois saiba que o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril), foi definida em homenagem ao aniversário do escritor desses clássicos contos de fadas: o dinamarquês Hans Christian Andersen.

Andersen viveu no século XIX e criou histórias a partir de experiências de sua própria vida, misturadas a muita fantasia. Como conta a escritora e ilustradora Kátia Canton, ele é considerado o pai do conto de fadas moderno. Autora de Era uma Vez Andersen (Ed. DCL), em que reconta algumas histórias do dinamarquês, Kátia assim o define: “Ele utilizou alguma tradição de contos populares mas, em sua maioria, elaborou textos inéditos, que se ligavam a valores vivenciais próprios”. Ao todo, Andersen escreveu mais de 150 contos de fadas. Destes, apenas 12 foram baseados na tradição e em versões de histórias preexistente. “Todas as outras foram inventadas por ele”, conta Kátia em seu livro.

Para a autora, Andersen
deve ser lido sempre, e desde cedo. “As crianças se encantam com a fantasia e precisam dela para se desligarem um pouco da ‘realidade’, das coisas do dia a dia”, diz. Kátia ainda chama a atenção para outro aspecto importante dos contos de Andersen: a expressão do sentimento de se sentir marginal, frágil – qual criança, em algum momento, não se sentiu como o Patinho Feio? “Ele sempre tratou de personagens que se sentem diferentes dos outros. As histórias, portanto, acabam ajudando as crianças a lidar com esse sentimento”.

Andersen dizia que sua própria vida era um conto de fadas. “Ele tinha vergonha por ser muito alto e ter traços considerados delicados e a voz fina. As pessoas não o compreendiam direito. Às vezes ficava muito nervoso com isso”. Não por acaso, nos contos de fadas de Andersen, o amor e a amizade sempre vencem. Como conta Kátia em seu livro, ele nasceu pobre e foi adotado por um homem rico até que, aos poucos, conseguiu reconhecimento público por seu talento.

Quem também estudou a obra de Andersen foram
Mary e Eliardo França, respectivamente, escritora e ilustrador. Em 1989, eles foram à Dinamarca e conheceram os originais das obras do autor. Como diz Eliardo, um dos objetivos da viagem foi justamente sentir o “frio do Patinho Feio”. Para Mary, o animal representa o imaginário infantil. “As histórias de Andersen são aprovadas por gerações e gerações por que mexem com a imaginação. A gente vê o mundo tão tecnológico e aí estas histórias instigam a criatividade, são fantásticos, engraçados”.

Títulos mais divulgados de Hans Christian Andersen
O Patinho Feio

O Valente Soldadinho de Chumbo

Polegarzinha

Rainha da Neve

A Roupa Nova do Rei

A Princesa e a Ervilha

A Pequena Vendedora de Fósforos

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