Como serão os livros no futuro?
Com novas tecnologias servindo à leitura, feiras do livro, como a de Jaraguá, podem ser diferentes no futuro
Na visão de Schroeder, as tecnologias não serão as vilãs das editoras, já que, por meio delas, haverá uma democratização da literatura. “Um aparelho como esses pode armazenar centenas de livros, que são baixados na internet até 70% mais baratos e, em alguns casos, de maneira gratuita. Você baixa um livro em menos de um minuto, além da praticidade de levá-los aonde quiser”, explica. Porém, o acesso à internet, a energia elétrica e a desconfiança das pessoas são alguns pontos a melhorar nessas ferramentas.
Se o livro digital pode custar 70% mais barato ou até de graça, a venda de livros na internet também é uma aparente ameaça para as livrarias. Porém, quanto a essa concorrência, Schroeder explica que não há muito o que fazer. “Dentro da cadeia produtiva, 40% de cada livro vendido é da livraria, 40% da editora, 10% da distribuidora e 10% do autor. Na internet, não são repassadas as partes da livraria nem da distribuidora, além do fato de comprarem em quantidade maior, por isso, são até 50% mais baratos.” As dicas de Schroeder para que as livrarias sobrevivam é que façam eventos como contação de história e bate-papos literários para fidelizar os clientes.
Mas e a pergunta sobre como será a Feira do Livro daqui duas décadas? “O jeito será vender dispositivos móveis e e-readers (livros digitais). Mas, uma coisa é certa, as estrelas da feira são as histórias, que estão dentro dos livros e isso nunca vai deixar de existir.”
Palestra - Alunos de Odontologia da Univille
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